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Europeu desenvolve novos conceitos sobre ‘cidades inteligentes’

O arquiteto e urbanista europeu Carlos Rodolfo Sandrini divulgou, na última semana, um artigo no qual destaca as principais características de uma cidade verdadeiramente inteligente. Especialista no tema, ele afirma que os serviços públicos devem estar conectados, usando energia limpa, reaproveitando água, tratando o lixo, compartilhando produtos, serviços e espaços, bem como oferecer aos cidadãos deslocamentos fáceis e atendimento de qualidade. Em outra ponta, a cidade inteligente deve criar laços culturais que unam os habitantes, propiciando desenvolvimento econômico e melhoria da qualidade de vida de toda a coletividade.

Sandrini afirma que mais do que investimentos, a cidade necessita de iniciativas inteligentes dos poderes. “Em busca do status de Smart City, cidades de todas as regiões do planeta irão investir entre US$ 930 bilhões e US$ 1,7 trilhões ao ano até 2025”, estima Rodofo Sandrini.

Conforme o Rodolfo Sandrini, que é presidente do Centro Europeu de Arquitetura e Urbanismo, o programa Cidades Inteligentes precisa também seguir o desejo da população, que tem adotado os conceitos e tecnologias sustentáveis, como também a inclusão urbana do que o isolamento das periferias; educação agregadora para evitar a radicalização; foco total na educação presencial e inclusiva até os 18 anos; além do planejamento urbano que contemple os espaços para ensino e educação, que hoje não é apenas uma questão exclusivamente acadêmica.

“Com essas novas características, as cidades inteligentes terão um aumento da oferta de emprego nos setores públicos, de hospitalidade e, principalmente, da economia criativa, área que tem crescido exponencialmente, tendo como processo principal o ato criativo e resultando, entre outros, na transformação da cultura local em riqueza econômica”, reforçou no artigo publicado em revistas especializadas.

Para o especialista europeu, essa evolução social e cultural promete gerar novos desejos, ideias de inclusão, aproximação, conectividade, relacionamento e compartilhamento. “As novas tecnologias vão permitir, ainda, que as pessoas possam trabalhar em casa, além de não precisarem se deslocar para adquirir o básico ou resolverem problemas burocráticos”, supõe o especialista.

Fonte: A Crítica

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