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Bienal de Veneza discute a influência da modernidade na arquitetura

Sessenta e cinco países participam esse ano da Bienal de Arquitetura de Veneza. A mostra propõe uma reflexão sobre como cada nação absorveu a modernidade nos últimos 100 anos.

No canal grande, de Veneza, a ideia manifestada na ponte de Rialto. Fundamentos. Uma bienal de arquitetura que não quer ser apenas uma exposição de projetos, mas uma discussão entre as nações. De como as formas reagem às mudanças do mundo.

Seguimos viagem até o Arsenal e os Jardins, os dois bairros da mostra. Um tema único para responder à grande pergunta: até que ponto a globalização foi traumática e dolorosa, por sacrificar a identidade de cada país?

O curador da bienal, o holandês Rem Koolhas, amante de um certo caos urbano, pretende avaliar não só o que se perdeu, mas o que se ganhou com a globalização.

A data de 1914 marcou não apenas o começo da Primeira Guerra Mundial, mas também a revolução de Le Corbusier, que naquele ano apresentou a casa dominó. Uma arquitetura, funcional, em módulos, onde as paredes não sustentavam mais a construção. As novidades do arquiteto francês, de origem suíça, produziram muitos efeitos no Brasil.

No pavilhão brasileiro, o moderno é apresentado como tradição. O relato das origens da nossa arquitetura começa com os índios amazônicos as construções portuguesas. A exposição defende a ideia de que, para nós, o modernismo ajudou a fortalecer a identidade nacional. Obras de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa são consideradas símbolos da arquitetura brasileira, com influência mundial.

O pavilhão italiano usa o cine
ma e a dança para discutir a evolução das estruturas.  Homenageia a Roma Antiga, e critica o poder do dinheiro, que corrompeu a fachada de bairros da periferia de Milão. Nas duas Coreias, a divisão e a guerra produziram respostas distintas.

A concepção urbana socialista do norte, e a capitalista do sul.  O pavilhão coreano ganhou o Leão de Ouro da 14ª Bienal de Arquitetura de Veneza, que vai durar até novembro, o dobro do tempo das anteriores.

Fonte G1

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