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Mulheres têm espaço maior na arquitetura

A primeira mulher a estudar arquitetura foi a americana Marion Mahony Griffin, formada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em 1894. De lá para cá, pouco mudou nos Estados Unidos e na Inglaterra, lugares em que essa carreira é predominantemente masculina. Porém, no Brasil cerca de 60% dos arquitetos registrados são mulheres, de acordo com dados do Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Isso representa uma quebra de paradigma, mostrando que as mulheres podem, sim, desempenhar atividades ligadas à construção e ao urbanismo e ser bem-sucedidas.

Para a arquiteta Thaís Frota, a sensibilidade feminina é o fator responsável pelo sucesso das mulheres na arquitetura. Especialista em acessibilidade, Thaís escolheu essa área por entender que as cidades precisam de mais espaços acessíveis para atender às necessidades dos deficientes, idosos e grávidas. “A deficiência e a dificuldade de locomoção pode não ser para sempre, o trabalhador pode quebrar a perna e ter de andar com gesso. Precisamos pensar que todo mundo um dia pode ter dificuldade e a cidade precisa ser de todo mundo”, afirmou a arquiteta.

A acessibilidade e as mulheres

Quando se formou em 2005, Thaís Frota se surpreendeu ao ver que o mercado da arquitetura não contemplava acessibilidade, que na opinião dela é fundamental para agregar todos. “Não havia muitos projetos voltados a isso. Depois que fiz meu TCC, que era um projeto de Parque para a Sé, utilizei ele como currículo e participei de vários projetos sobre o tema”, disse a arquiteta.

Aliás, a área de acessibilidade tem muito a ganhar com a personalidade feminina. “A maioria das pessoas que trabalham com acessibilidade são mulheres, isso acontece por que nós somos mais sensíveis e pensamos na necessidade do outro mais facilmente”, concluiu Thaís Frota.

O crescimento desse mercado é visível, assim como a valorização vem sendo cada vez maior para o profissional de arquitetura, urbanismo e construção, uma área em pleno crescimento e com as boas práticas sendo disseminadas cada vez mais. As experiências estão sendo compartilhadas entre os profissionais, especialmente na internet, o que acelera o desenvolvimento do setor.

Fonte: site O debate

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