O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) anunciou, nesta quinta-feira (20), o tombamento dos Jardins de Burle Marx, em Recife (PE). De acordo com o órgão, a medida foi tomada em razão do elevado valor histórico, artístico e paisagístico do local.
A iniciativa inclui a Praça de Casa Forte – Praça da Vitória Régia – situada na avenida 17 de Agosto; a Praça Euclides da Cunha – Cactário da Madalena – ou Praça do Internacional; e a Praça da República e o Jardim do Campo das Princesas.
Também foram tombadas pelo Iphan, a Praça do Derby – Parque do Derby -; a Praça Ministro Salgado Filho – Praça do Aeroporto -; e a Praça Faria Neves – Praça de Dois Irmãos. O instituto destacou a necessidade de obtenção de autorização para as intervenções em bens tombados e na sua respectiva área de entorno, a ser requerida na superintendência estadual.
O artista
Um dos principais expoentes do paisagismo do país, Roberto Burle Marx, nascido em 4 de agosto de 1909, foi um dos principais artistas plásticos do Brasil.
Além de paisagista, foi também cantor, criador de jóias, ceramista, desenhista, escultor, pesquisador, pintor, tapeceiro, características que deram identidade a toda sua obra. Em 1913, passou a viver no Rio de Janeiro.
Entre os anos de 1928 e 1929, foi estudar pintura na Alemanha, onde descobriu a flora brasileira em suas estufas, após frequentar assiduamente o Jardim Botânico de Berlim.
Em 1932, após seu primeiro projeto paisagístico ter sido para a arquitetura de Lúcio Costa e Gregori Warchavchik, passou a se dedicar ao paisagismo, junto com a pintura e o desenho.
Em 1949, comprou um sítio de 365 mil metros quadrados, em Barra de Guaratiba, organizando uma grande coleção de plantas. Esse sítio foi doado à Fundação Nacional Pró-Memória (atual Iphan) em 1985.
Fonte: Agência Brasil e Iphan
Uma resposta
Great post.